Série “Quando Ouvi a Voz da Terra” lança último episódio e acumula 50 mil views nas estreias.

Protagonizada por Carmen Perez, o último episódio trata do bem-estar animal e da pecuária leiteira, como também as questões humanas de quem está no campo.

A segunda fase do projeto Quando Ouvi a Voz da Terra está chegando ao fim. O quarto e último episódio da série documental, que marca a atual fase, vai ao ar no dia 14 de dezembro, de maneira gratuita no YouTube (www.youtube.com/@quandoouviavozdaterra). Depois de mostrar as cadeias produtivas de cacau, café e mel, a protagonista Carmen Perez mergulhará no mundo da pecuária leiteira, para entender as questões humanas de quem vive o campo, seus desejos e desafios.
Para fechar a série foi escolhido o sítio “Vila Lactea” da produtora Rita Hachiya, que em Sorriso, MT, famosa pela produção de soja, cuida de suas vacas chamando-as pelo nome; faz a ordenha do leite e produz o queijo artesanal. Cadeia produtiva muito questionada pela relação com os animais, Carmen acompanha um dia de trabalho com Rita e reflete sobre as questões do bem-estar animal e a “cura” que os animais também proporcionam às pessoas.
“Toda a série foi uma experiência bem intensa, de descobrir novos lugares, novos tipos de produção, mostrando o Brasil que muitos desconhecem, mas que ao assistir nossos filmes fazem um resgate de sua memória afetiva e de suas famílias”, afirma a protagonista que é uma liderança brasileira em produção responsável.
Quando Ouvi a Voz da Terra é um projeto idealizado por Carmen, em parceria com a jornalista Flávia Tonin e o documentarista Nando Dias Gomes. É um projeto cultural que constrói uma nova narrativa sobre o campo, tirando da frente os preconceitos, e restabelecendo um imaginário saudável. “Poder fazer um filme, e projetar para o mundo estas histórias por meio da arte, cria uma janela de conexão. Da cidade com o campo. Para que as pessoas mergulhem neste universo e façam parte desta construção”, alega Nando.
O projeto teve a sua primeira fase concluída em outubro de 2021, com a estreia de um longa metragem de 70 minutos, que tratava de temas como bem-estar animal, meio ambiente e questões sociais. A segunda fase, lançada em 26 de outubro, em formato de série com quatro episódios avançou por outros segmentos produtivos além da pecuária, mas o principal foi o retrato das questões humanas enfrentadas no campo.
Ao mostrar as viagens de Carmen pelo Brasil, foram debatidas questões importantes como a liderança feminina, as tradições familiares, a importância da maturidade; a produção em harmonia com a natureza e o bem-estar dos animais. Tanto o filme quanto a série contaram com a trilha sonora do violeiro Guito, revelação da novela Pantanal interpretando o Tibério. Em sua segunda fase, Quando Ouvi a Voz da Terra conta com patrocínio ouro da KWS Sementes e JBS, além de Corteva, como patrocínio prata e apoio da MSD Saúde Animal e da 7ª edição do Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio.

Números de alcance da sociedade
A série está disponível, na íntegra e gratuitamente, no canal de Quando Ouvi a Voz da Terra no YouTube, com quase 50 mil visualizações desde a estreia dos episódios. O documentário original supera as 300 mil e todo o projeto, que se mantém ativo nas redes sociais, já impactou mais de 3 milhões de pessoas.
“Pela identificação das pessoas com a protagonista, as belas imagens e nossa interação pelas redes sociais, o que era um projeto audiovisual se transformou em um movimento cultural que a cada dia ganha mais força pela identificação com seu propósito e por ser uma peça de entretenimento”, analisa a jornalista FláviaTonin
E a recepção do público tem sido positiva “Não vejo a hora para eu assistir outro (episódio do) documentário, amo todos, me encanto a cada detalhe… parabéns pelo brilhante trabalho” e “Até arrepiei e chorei”.
Parte do reconhecimento é derivado do longa-metragem lançado em 2021. Tendo sido exibido em 4 festivais internacionais (Grécia, Reino Unidos e África do Sul), premiado nos Estados Unidos com a Menção Honrosa de Impacto Social no Latino And Native-American Film Festival (LANAFF), como também, recebeu o “Espantalho de Prata” na categoria cinema da 20ª Mostra de Comunicação do Agro da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (ABMRA).

Sobre a protagonista
Pecuarista, ativista, mulher, mãe, protagonista de documentário. É difícil definir Carmen Perez com rótulos, ela parece ser tudo isso e mais um pouco. Apaixonada pela atividade rural, Carmen toca a Agropecuária Orvalho das Flores, na região de Barra do Garças (MT). Lá, ela põe em prática tudo em que acredita, como o cuidado com o bem-estar dos animais, a preocupação com a preservação do meio ambiente e com a geração de renda digna para os trabalhadores, sem deixar de lado, é claro, a rentabilidade da atividade pecuária.
Para além disso, Carmen atua com muito afinco no ativismo pelas boas práticas, como por exemplo, o fim da marcação a fogo nos animais, em prol de soluções menos agressivas, como tatuagens de identificação ou brincos. O desmame lado a lado e também boas práticas de vacinação. Com este foco, ela é articulista da Forbes Agro, explicando sobre o campo e a importância do cuidado com o bem-estar animal. No meio de uma atividade predominantemente masculina, Carmen é uma liderança que mostra o protagonismo e a valorização feminina no agronegócio. Editora de livro sobre o tema bem-estar animal, há três anos também participa do evento do mesmo tema organizado pela Câmara Brasil e Alemanha disseminando o tema e a experiência do Brasil.

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