“O mundo é imperfeito e a grande disputa que se vê na história da humanidade é a luta dos que buscam aperfeiçoar as imperfeições e dos que buscam acelerar os imperfeitos”. Essa foi a primeira frase de Luiz Megido Tejon, referência em comunicação, sobre o projeto do documentário que acabávamos de apresentar.
Estávamos ainda longe de entender sua conclusão, mas seguíamos atentos. “Tudo se define como um espectro de um sentido de vida, um sentido pelo qual vale a pena viver”, dizia.
Usando a comparação, para facilitar nossa compreensão, sugeria caminhos, que de forma racional ou irracional podemos optar por seguir. Como exemplo, não citou o mocinho, mas o vilão da história: “O criminoso tem um sentido pelo qual acredita que vale a pena viver e segue firme em seu propósito”. Será que somos nós?
Aprofundou-se em momentos de sua vida particular, citou trabalhos feitos por empresas do agronegócio e nos entregou a chave dos pensamentos ao concluir que “o aperfeiçoamento é voltado ao dom do amor”. De forma mais clara, afirmou que “aquele que ama se incomoda com o imperfeito” e, desta vez se conectando diretamente com nosso projeto Quando ouvi a voz da terra, avaliou que “essa é uma peça evolutiva, fruto do amor por mostrar algo que querem aperfeiçoar”.
A partir do caminho filosófico, foi na alma do documentário, por isso transcrevemos parte dessa reunião. O que descrevemos com palavras simples como “mostrar”, “apresentar”, “entrar na intimidade às claras”, nada mais é do que contribuir para uma mensagem construtiva sobre a terra, as pessoas e suas emoções,da qual cada um poderá, livremente, tirar suas próprias conclusões.
Toda essa conversa nos remete às profundezas de quando nós ouvimos pela primeira vez a voz da terra, em uma simples observação ou caminhada, mas que nos trouxe sentimentos e propósitos. São esses que precisam ser defendidos, propagados e nutridosa cada dia, até mesmo em meio à pandemia. Seguiremos na construção desse amor, essa é a nossa jornada!